Categorias
Notícias do Grupo Notícias da Imprensa

Destaque em sustentabilidade, Vittia conquista Prêmio Eco pelo segundo ano consecutivo

Pesquisa premiada relaciona o uso de defensivos biológicos à maior capacidade dos cultivos em resistir a efeitos climáticos.

Em sua 40ª edição, o Prêmio Eco reconheceu a Vittia, companhia brasileira de biotecnologia e nutrição especial de plantas, como uma das empresas que promovem melhores práticas empresariais voltadas à sustentabilidade dos negócios, da sociedade e do meio ambiente, pelo segundo ano consecutivo.

Um dos principais objetivos do prêmio é mostrar o que a iniciativa privada tem feito de mais inovador em práticas sustentáveis e a Vittia foi uma das vencedoras na categoria Sustentabilidade em Produtos & Serviços, com o case de pesquisa Soluções Biológicas para a Resiliência Climática – em que relaciona a utilização de tecnologias biodefensivas e a redução, nos cultivos de soja, de danos desencadeados por déficit hídrico e variações climáticas. Os projetos inscritos no Prêmio Eco são avaliados por um corpo de jurados formado pelos principais especialistas em ESG do país.

“A Vittia sabe da importância da parceria com instituições de ensino e, ao longo de sua história, promove a pesquisa e o conhecimento sobre produtos biológicos com o objetivo de mostrar não só a relevância dos benefícios da aplicação dessa tecnologia, mas também o impacto positivo que traz ao produtor, à sociedade e ao meio ambiente”, destaca a Coordenadora de Sustentabilidade da Vittia, Ana Laura Pavan. “São produtos que têm permitido um incremento de produtividade porque, além de promoverem defesa e nutrição das plantas, são capazes de evitar danos econômicos causados por fatores climáticos, como o estresse hídrico e variações de temperatura – além de não causarem danos ao homem e ao meio ambiente”, completa.

“Inserir conceitos de sustentabilidade na gestão, nos processos e nos produtos e serviços, soma valor às organizações e contribui para a reputação, os processos de inovação, a eficiência e a competitividade do negócio”, destaca a Amcham Brasil, entidade organizadora do prêmio.

O evento de premiação acontece dia 9 de novembro, em SP. Uma prévia do trabalho Vittia premiado está disponível em vittia.com.br/solucoes-biologicas-para-a-resiliencia-climatica/.

Sobre a Vittia

A Vittia, empresa brasileira de biotecnologia e nutrição especial de plantas, com soluções para diversas culturas agrícolas, está presente há 52 anos no país com a missão de permitir aos produtores ganhos de rentabilidade por área e melhoria do balanço socioambiental, entregando excelência em produtos e serviços para a agricultura.

Sempre expandindo sua atuação a favor do agronegócio por meio de pesquisa, tecnologia e desenvolvimento, a empresa, dedicada à produção de insumos de alta tecnologia para a agricultura, conta com diversos produtos nas linhas de adjuvantes, inoculantes (fertilizantes biológicos), acaricidas, controle biológico, fertilizantes foliares, fertilizantes organominerais, condicionadores de solo, micronutrientes granulados para solo e sais para a agricultura e pecuária.

A Vittia possui três unidades industriais localizadas em São Joaquim da Barra, além de unidades em Serrana, Ituverava e Artur Nogueira, no estado de São Paulo, e em Paraopeba e Patos de Minas, no estado de Minas Gerais. Atualmente, conta com cerca de 1200 colaboradores entre equipes administrativas, de produção e especialistas de campo. Comprometida com os princípios da sustentabilidade, a empresa visa criar valor por meio da inovação e ampliação de negócios com aquisições estratégicas no mercado. Em 2022, a receita líquida da empresa foi de R$ 851 milhões.

Além disso, a Vittia recebeu do MAPA o Selo Agro+ Integridade, que se destina a premiar empresas do agronegócio que, reconhecidamente, desenvolvem boas práticas de gestão de integridade, ética e sustentabilidade.
Mais informações no site e nas redes sociais YoutubeInstagram, LinkedinFacebook.

 

Categorias
Controle Biológico

Manejo de doenças na soja e o uso de Bio-Imune® na aplicação 0 – v2/v3

Por: Lauany Cavalcante dos Santos – Mestre em Fitossanidade e Coordenadora de Portfólio na Vittia

Segundo meteorologistas a safra 23/24 deve representar alguns desafios aos sojicultores. Segundo o INMET é esperado que o fenômeno do El Niño leve chuvas as chuvas do Rio Grande do Sul, entre 1º e 19 de setembro, cujos volumes ficaram em torno de 450 mm.

Neste último trimestre, período que coincide com a janela de plantios de soja pelo país, a previsão indica maior probabilidade de chuva abaixo da faixa normal entre o leste, centro e faixa norte do Brasil. Já para a Região Sul, parte de Mato Grosso do Sul e de São Paulo, a previsão indica maior chance de chuva acima da faixa normal, mostrando o cenário típico do fenômeno. Já a previsão de temperatura indica maior probabilidade de temperaturas acima da faixa normal na maior parte do País.

Estas características de alta pluviosidade somada às altas temperaturas por boa parte do território brasileiro, são fatores de alta incidência e rápida proliferação de doenças de solo como mofo-branco (Sclerotinia sclerotiorum) e doenças foliares como a a antracnose (Colletotrichum truncatum) e a ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi), responsável por perdas de até 90% da produtividade desta cultura (Godoi et al, 2017). Esta mesma condição de alta umidade são favoráveis para biodefensivos à base de microorganismos, estes terão seu modo de ação, de infecção em patógenos de maneira mais facilitada, melhorando também sua estabilidade e persistência na lavoura.

Para esta safra, pede-se que os cuidados em relação a doenças ocorram de forma preventiva, afim de manter as altas produtividades encontradas safra após safra em áreas de cultivo da maior comoditie do país.

Nas últimas safras, tem-se tonado comum a entrada de aplicações de funcidas multissítio na dita “entrada 0” ou “falsa de fungicida” que resulta em controle dos primeiros inóculos das doenças citadas em áreas de soja no país, fato que resulta em aumento médio de 3 sacas de soja por hectare advindo de apenas 1 aplicação de fungicidas.

Porém para esta entrada ocorrer, o fungicida multissítio, precisa ser somado ao manejo inicial de plantas daninhas, geralmente vinculado à um herbicida pós emergente da classe dos glifosatos, que garante seletividade à cultivares RR, e manejo assertivo de plantas daninhas na lavoura. Esta entrada em conjunto resulta em uma limitação: A compatibilidade de fungicidas à esta somática com glifosatos geralmente é baixa, e causa obstrução dos filtros e consequentemente das pontas de pulverização, impossibilitando esta operação.

Contudo, quando realizada dentro do período recomendado (V3 a V4), a aplicação zero pode não surtir o efeito desejado, sendo recomendado para esta aplicação o uso de Bio-Imune®, fungicida multissítio biológico que atua no foco do complexo de doenças da soja garante controle de eficiência, indução de resistência de plantas e consequente produtividade, garantindo ainda compatibilidade física e química de caldas com a maior parte dos glifosatos do mercado. Veja fotos de nossos resultados comparados aos manejos com produtos da linha mancozeb.

Figura 1 – Comparação do crescimento da planta. A – 10 dias após a primeira aplicação. B – 30 dias após a primeira aplicação.
Figura 2 – Comparação da sanidade das folhas. A – 12 dias após a 2ª avaliação. B – Comparação da sanidade das folhas 31 dias após a 2ª aplicação.
Figura 3 – Comparação do número de vagens de 10 plantas entre os tratamentos.

Acesse nossa tabela e faça com assertividade seu manejo de doenças na cultura da soja. Clique aqui para baixar.

Produto comercial Ingrediente ativo Dose do Biológico (L ou Kg/ha) Dose do Químico  (L ou Kg/ha) Volume de Calda Resultado Aplicação
Shadow Glifosato + equivalente ácido de glifosato 2 4 100 Compatível Foliar
DMA 806 BR 2,4-d-dimetilamina + equivalente ácido do 2,4-d 0,5 1,5 100 L Compatível Foliar
Verdict R Equivalente ácido de haloxifope-r-metílico + solvent naphtha (petroleum), light aromatic
(nafta aromática)
1 0,5 100 Compatível Foliar
Sinerge clomazona + ametrina + solvent naphtha (petroleum), light aromatic 1 5 100 Compatível Foliar
Gamit CLOMAZONE – 500,00g/L 1 3,5 100 Compatível Foliar
Metsuram 600 WG Methyl 2-(4-methoxy-6-methyl-1,3,5-triazin-2-ylcarbamoylsulfamoyl)benzoate
(metsulfurom-metílico)
1 0,014 100 – 150 Compatível Foliar
Zapp QI 620 Sal potássico de n-(phosphonomethyl) glycine – glifosato potássico + equivalente ácido 0,5 2,8 100 Compatível Foliar
SANSON 40 SC Nicossulfurom (nicosulfuron)
2-(4,6-dimethoxypyrimidin-2-ylcarbamoyl sulfamoyl)-n,nnimethylnicotinamide
0,5 1,5 100 Compatível Foliar
Roundup Ready 0,5 2,5 100 Compatível Foliar
Callisto Mesotriona + ethylene glycol (etilenoglicol) 0,5 0,4 100 Compatível Foliar
Soberan Tembotriona 0,5 0,24 100 Compatível Foliar
Premerlin 600 EC Trifluralina + nonilfenol etoxilato + xileno 0,5 3 60 – 100 L Compatível Aéreo
Roundup ultra Glifosato)+ equivalente ácido de n-(phosphonomethyl)glycine (glifosato). 0,5 2,5 60 – 100 L Compatível Aéreo
Reglone Diquate 0,5 0,5 – 0,8 60 – 100 L Compatível Aéreo
LIBERTY Glufosinato – sal de amônio + 1-metóxi-2-propanol (éter monometílico de propilenoglicol) 0,5 2 60 – 100 L Compatível Aéreo
Ametrina 500 SC Ametrina + etilenoglicol 0,5 5 100 Compatível Foliar
Velpar K WG Diurom + 3-ciclohexil-6-dimetilamino-1-metil-1,3,5-triazina-2,4(1h,3h)-diona
(hexazinona) + silicato de alumínio (caulim)
0,5 2,0 – 3,0 100 Compatível Foliar
Comprass Ametrina + monoetilenoglicol 0,5 6,0 – 8,0 100 Compatível Foliar
DMA 806 BR 2,4-d-dimetilamina + equivalente ácido do 2,4-d 0,5 0,2 60 Compatível Foliar
PrimaTop SC Atrazina + 6-chloro-n2,n4 -diethyl-1,3,5-triazine-2,4-diamine (simazina) 0,5 6 100 Compatível Foliar
Ultimato SC Atrazina + etilenoglicol 1 3 100 Compatível Foliar
Roundup Transorb R Glifosato + equivalente ácido de n-(phosphonomethyl)glycine (glifosato) 1 3 100 Compatível Foliar
Select 240 EC Cletodim + alquilbenzeno 0,5 0,6 – 1,0 80 – 120 Compatível Foliar
Primóleo Atrazina 0,5 2,0 – 3,5 80 – 120 Compatível Foliar
XEQUE MATE HT Sal de potássio de n-(phosphonomethyl) glycine (glifosato – sal de potássio) 0,5 L 2,0 – 3,0 100 – 150 L Compatível Foliar
Calaris mesotriona + atrazina. 0,5 L 2 100 – 250 L Compatível Foliar
Soldier glifosato, sal de amônio + glifosato 0,5 1,0 – 1,5 100 L Compatível Foliar
Maxizato glifosato, sal de amônio + glifosato + sulfato de amônio 0,5 0,008 68 L Compatível Foliar
xeque mate glifosato – sal de potássio + equivalente ácido 0,5 2 100L Compatível Foliar
SNIPER Acetate + Equivalente Ácido De Fluroxipir + Trichloropyridine-2-Carboxylate + Equivalente Ácido De Picloram + 2-Butoxyethanol (ÉTER MONOBUTÍLICO DE ETILENOGLICOL) 0,5 2,5 40L Compatível Foliar
PIQUE Picloram, sal de trietanolamina + equivalente ácido + Trietanolamina + Éter monobutílico de etilenoglicol 0,5 1 40L Compatível Foliar
TRACTOR 2,4-d, sal trietanolamina  + equivalente ácido do 2,4-d + Picloram, sal trietanolamina + equivalente ácido do picloram + Trietanolamina + Éter monobutílico de etilenoglicol 0,5 3,5 40L Compatível Foliar
Glifosato 72 WG Alamos Sal de amônio de glifosato + equivalente ácido n-(phosphonomethyl) glycine (glifosato) 0,5 2 50L Compatível Foliar
zaphir Imazetapir + equivalente ácido + monoetilenoglicol 0,5 1 100L Compatível Foliar
ZAPHIR Imazetapir + equivalente ácido + monoetilenoglicol 0,5 0,5 100L Compatível Foliar
ROUNDUP ULTRA WG Glifosato + equivalente ácido de n-(phosphonomethyl)glycine (glifosato) 0,5 1,2 120L Compatível Foliar
CRUCIAL 0,5 1,6 120L Compatível Foliar
zaap QI 420 620 g/l glifosato potássico 0,5 2,5 120L Compatível Foliar
NUFOSATO Glifosato sal de isopropilamina + equivalente ácido de glifosato. 0,5 2,9 120L Compatível Foliar
ROUNDUP ORIGINAL MAIS Glifosato) + equivalente ácido de n-(phosphonomethyl)glycine (glifosato) + dietilenoglicol 0,5 2 120L Compatível Foliar
ROUNDUP TRANSORB R Glifosato + equivalente ácido de n-(phosphonomethyl)glycine (glifosato). 0,5 2 120L Compatível Foliar
SINFONAT Ammonium 4-[hydroxy(methyl)phosphinoyl]-dl-homoalaninate ou ammonium dlhomoalanin4-yl(methyl)phosphinate (glufosinato-sal de amônio) 0,5 2 120L Compatível Foliar
SPIKE Tebutiurom + monoetilenoglicol 0,5 2 200L Compatível Foliar
PROVANCE 0,5 2 200L Compatível Foliar
GILFOSATO NORTOX WG Sal de amônia de n-(phosphonomethyl) glycine (glifosato) + equivalente ácido de glifosato 0,5 6 100L Compatível Foliar

Consulte um dos nossos especialistas para obter a tabela atualizada!

Fontes:

FRAC-BR. CULTURAS: IMPORTANTE: NOVAS RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA FERRUGE ASIÁTICA DA SOJA. Comitê de Ação a Resistência a Fungicidas, 2022. Disponível em: <https://www.frac-br.org/soja>. Acesso em: 19/12/2022.

MAIS SOJA. Aplicação Zero: quando utilizar e quando abrir mão do seu uso. 2022. Disponível em: <https://maissoja.com.br/aplicacao-zero-quando-realizar>. Acesso em: 19/12/2022.

GODOY, C. V.; SEIXAS, C. D. S.; SOARES, R. M.; MEYER, M. C.; COSTAMILAN, L. M.; ADEGAS, F. S. Boas práticas para o enfrentamento da ferrugem-asiática da soja. Londrina: Embrapa Soja, 2017. 5 p. (Embrapa Soja. Comunicado técnico, 92). Disponível em: <https://www.bdpa.cnptia.embrapa.br/consulta/busca?b=pc&id=1074899&biblioteca=vazio&busca=1074899&qFacets=1074899&sort=&paginacao=t&paginaAtual=1>. Acesso em: 19/12/2022.

Categorias
Controle Biológico

Soluções Biológicas para a Resiliência Climática

O papel dos biodefensivos na adaptabilidade e no desenvolvimento agrícola

Autoras: Ana Laura Pavan* e Jéssica Brasau**

A partir das projeções de crescimento populacional mundial, a ONU estima que a produção de alimentos precisará crescer 70% até 2050, com mínimo de avanço em áreas cultiváveis e máxima preservação de recursos naturais. Ao mesmo tempo, a agricultura enfrenta o grande desafio da adaptação às mudanças climáticas.

Com o aumento das temperaturas médias do planeta, a alteração na distribuição das chuvas e a ocorrência, cada vez mais frequente, de mudanças bruscas no clima, os sistemas de produção agrícola têm sido fortemente impactados, colocando em risco a segurança alimentar global. Esse cenário é ainda mais agravado pela maior incidência de pragas e doenças, favorecidas também pelas alterações climáticas.

O setor agropecuário precisa buscar, portanto, soluções e inovações capazes de garantir adaptabilidade, produtividade e sustentabilidade. Nesse contexto, os bioinsumos já se destacam, há alguns anos, promovendo o equilíbrio dentro da produção agrícola. Mas foi a partir de 2019 que, em um grande esforço colaborativo de pesquisa, a empresa de biotecnologia Vittia e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Campus Rio Verde, iniciaram uma série de estudos e ensaios em busca de um passo além: descobrir como – e o quanto – a utilização de microrganismos específicos de produtos utilizados como biodefensivos poderia contribuir, também, para a redução de danos desencadeados por déficit hídrico (a temida estiagem) na produção da soja.

Para os estudos, foram utilizados produtos comerciais do portfólio de biodefensivos da Vittia, sendo dois à base de bactérias – o No-Nema, com Bacillus amyloliquefaciens BV03, e o Bio-Imune, com B. subtilis BV02e um à base de fungos Trichoderma asperellum BV10, o Tricho-Turbo. Foram quase quatro anos e diferentes pesquisadores debruçados sobre esse desafio.

Como resultados, as equipes conseguiram a constatação de que, SIM, as plantas de soja tratadas com os biodefensivos conseguiram manter bom grau de hidratação dos tecidos e maior integridade das membranas celulares, além de conseguir se recuperar mais rápido após a seca severa. Em destaque, os microrganismos conseguiram também retardar o tempo para que as plantas sentissem os efeitos em seus processos fisiológicos devido à falta de água no sistema. As plantas que receberam a aplicação do tratamento biológico apresentaram ainda maior capacidade em captar a luz solar e convertê-la em energia química, maior taxa fotossintética, maior eficiência do uso da água, dentre outros importantes avanços que resultaram em melhor crescimento, desenvolvimento e adaptabilidade da planta.

Dessa forma, a pesquisa trouxe à luz benefícios ambientais, tais como a redução do estresse hídrico e maior capacidade de absorção e aproveitamento de água pelas plantas, a redução da dependência de irrigação intensiva, maior absorção de nutrientes do solo pelo maior desenvolvimento do sistema radicular, e, portanto, uso eficiente de recursos naturais disponíveis. Como benefícios econômicos, podemos citar, dentre outros, a redução das perdas de colheitas em condições de seca e o aumento da produtividade agrícola, proporcionando maior estabilidade de safras, com segurança econômica para os produtores rurais e oferta mais estável de alimentos aos consumidores.

Avanços em tecnologia, produtividade e sustentabilidade

Os resultados obtidos pela pesquisa da Vittia e IF Goiano representam um importante passo na busca por soluções biotecnológicas para os desafios climáticos enfrentados pela agricultura. Os bioinsumos, como os biodefensivos utilizados nesse projeto, apresentam-se como uma alternativa promissora para impulsionar a produção agrícola de forma sustentável.

Os microrganismos apresentaram grande potencial para serem usados em programas agrícolas sustentáveis, pois promovem maior tolerância a estresses abióticos, garantem a manutenção do potencial produtivo das culturas e evitam danos econômicos causados por fatores climáticos, como o estresse hídrico. Estes estudos nos mostram que estamos no caminho certo para entregar soluções biotecnológicas para os desafios climáticos.

Ao comprovarmos que, além do combate a pragas e doenças, microrganismos usados em defensivos biológicos têm grande potencial para serem importantes aliados também na superação do desafio de resiliência climática, abrimos um novo caminho para o uso mais eficiente dos recursos naturais e oportunidades para ganhos em produtividade com sustentabilidade.

Investir em pesquisas e tecnologias que promovam a utilização de bioinsumos na agricultura é essencial para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e garantir um futuro sustentável para a produção de alimentos. A parceria entre empresas e instituições de ensino, como demonstrado nesse estudo, se mostrou fundamental para impulsionar soluções para o os desafios agronômicos contemporâneos.

*Ana Laura Pavan – Bióloga, PhD em Ciências da Engenharia Ambiental. Coordenadora de sustentabilidade da Vittia.

**Jéssica Brasau – Engenheira Agrônoma, Mestre em Proteção de Plantas. Gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Vittia

Sobre a Vittia

A Vittia, empresa brasileira de biotecnologia e nutrição especial de plantas, com soluções para diversas culturas agrícolas, está presente há 52 anos no país com a missão de permitir aos produtores ganhos de rentabilidade por área e melhoria do balanço socioambiental, entregando excelência em produtos e serviços para a agricultura.

Sempre expandindo sua atuação a favor do agronegócio por meio de pesquisa, tecnologia e desenvolvimento, a empresa, dedicada à produção de insumos de alta tecnologia para a agricultura, conta com diversos produtos nas linhas de adjuvantes, inoculantes (fertilizantes biológicos), acaricidas, controle biológico, fertilizantes foliares, fertilizantes organominerais, condicionadores de solo, micronutrientes granulados para solo e sais para a agricultura e pecuária.

A Vittia possui três unidades industriais localizadas em São Joaquim da Barra, além de unidades em Serrana, Ituverava e Artur Nogueira, no estado de São Paulo, e em Paraopeba e Patos de Minas, no estado de Minas Gerais. Atualmente, conta com cerca de 1200 colaboradores entre equipes administrativas, de produção e especialistas de campo. Comprometida com os princípios da sustentabilidade, a empresa visa criar valor por meio da inovação e ampliação de negócios com aquisições estratégicas no mercado. Em 2022, a receita líquida da empresa foi de R$ 851 milhões.

Além disso, a Vittia recebeu do MAPA o Selo Agro+ Integridade, que se destina a premiar empresas do agronegócio que, reconhecidamente, desenvolvem boas práticas de gestão de integridade, ética e sustentabilidade.

Mais informações no site e nas redes sociais Youtube, Instagram, Linkedin e Facebook.

Categorias
Notícias do Grupo

Vittia apoia projeto cultural com entrada gratuita

Peça “Do que são feitas as estrelas?” será apresentada nos dias 18, 19 e 20/10

A Vittia é patrocinadora da peça de teatro que chega a São Joaquim da Barra em outubro. Crianças a partir de seis anos e adultos poderão conhecer mais sobre a história da astrônoma inglesa Cecília Payne que, em 1925, descobriu a composição das estrelas. A peça “Do que são feitas as estrelas?” será apresentada no Auditório Artur Parada, nos dias 18, 19 e 20/10, de forma gratuita para a população, sempre em dois horários, às 10 e às 14 horas.

A peça conta a história da Guerreira Cecí, uma menina aventureira, exploradora e cheia de questionamentos, que enfrenta muitas situações desafiadoras com seres intergalácticos para se tornar uma exploradora cósmica. Cecí cresce e se torna uma das mais importantes astrônomas da história, quebrando paradigmas importantes como o preconceito contra as mulheres. Kiko Marques, diretor da peça, considera uma importante oportunidade para que pais e filhos discutam temas relevantes na sociedade. “A história de Cecí incentiva meninas e meninos a serem quem são e a seguirem seus sonhos”, reforça o diretor.

Cecília Payne tinha 25 anos quando descobriu a composição das estrelas e levou a conclusão de suas pesquisas ao orientador, que, imediatamente, refutou a tese da astrônoma. No entanto, 4 anos depois, em 1929, ele reconsiderou seu posicionamento e escreveu uma tese, utilizando o método de Cecília, dando crédito a ela apenas nas últimas páginas e sem citar que anos antes a astrônoma já havia descoberto do que são feitas as estrelas. A peça, idealizada pela atriz Luiza Moreira Salles, que se baseia na história real de Cecília Payne, é vencedora do 12º Prêmio Zé Renato de Teatro, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

A peça “Do que são feitas as estrelas?” é realizada pelo Ministério da Cultura do Governo Federal, promovida pela MR2 Cultural e contempla as cidades paulistas de São Bernardo do Campo e São Joaquim da Barra, por meio da Lei Incentivo à Cultura. Em São Joaquim da Barra recebe o apoio da Prefeitura Municipal e o patrocínio da VITTIA.

“O cuidado com as pessoas está no DNA da Vittia, uma empresa de biotecnologia e nutrição especial de plantas que há 52 anos promove mais rentabilidade, produtividade e sustentabilidade para o produtor rural. Incentivar projetos culturais, por sua vez, é um passo além do que já realizamos, e que representa nossa crença na arte e o nosso desejo de fortalecer laços com a cidade de São Joaquim da Barra, berço da nossa história”, afirma a  coordenadora de sustentabilidade da Vittia, Ana Laura Pavan.

Serviço:

“Do que são feitas as estrelas?” tem apresentações gratuitas em São Joaquim da Barra
 

Data: 18, 19, 20 de outubro

Horário: às 10h e às 14h

Local: Auditório Artur Parada