Na busca incessante por soluções agrícolas que atendam às demandas crescentes da população global e, ao mesmo tempo, respeitem os limites do meio ambiente, os produtos biológicos têm se destacado como resposta. Nos últimos anos, testemunhamos um notável crescimento na adoção de biofertilizantes e biodefensivos, estabelecendo uma nova abordagem mais integrada e inteligente ao manejo agrícola.
No Brasil, por exemplo, o crescimento só em 2020 foi superior à média global (30% versus 14,4%), mas produtores de todas as partes do mundo estão reconhecendo os benefícios inegáveis dos produtos biológicos. De acordo com especialistas, o uso de bioinsumos movimentou cerca de US$ 827 milhões na safra 2022/23 – 52% a mais que no ciclo 2021/22 (US$ 547 milhões), com os biodefensivos subindo de US$ 15,071 bilhões para US$ 20,772 bilhões, um aumento de cerca de 38% na moeda americana.
E a tendência é que esse crescimento continue, principalmente nas lavouras brasileiras, considerando que, segundo a Forbes, o Brasil se consolidou como líder mundial em produtos biológicos.
Nesse cenário, fica fácil entender como a produção agrícola brasileira tem superado recordes e conquistando novas posições no ranking mundial de diversas commodities. A adoção de novas tecnologias, incluindo a utilização dos diversos produtos biológicos com função de proteção ou indução de resistência a diferentes estresses nas plantas, tem contribuído para o alcance de novos patamares de produtividade.
Segundo a CropLife Brasil, a associação de biológicos com inseticidas tem a capacidade de aumentar a eficácia do controle de pragas de 50% para mais de 90%. Estudos realizados em lavouras que utilizaram produtos biológicos associados a defensivos químicos indicaram um acréscimo na produção de 775kg/ha em lavouras de milho e 400kg/ha em lavouras de soja.
Os números comprovam: a tecnologia de ponta dos biológicos abriu um novo caminho para os agricultores, com benefícios a curto, médio e longo prazo que refletem em produtividade, qualidade e rentabilidade.
Os biodefensivos estão abrindo portas para uma nova abordagem de manejo que vai além do controle. Os agentes biológicos também desempenham um papel crucial na manutenção do equilíbrio natural nos ecossistemas agrícolas.
Quanto mais esse equilíbrio é respeitado e estimulado, menos intervenções são necessárias. Ou seja, a tendência é de redução dos custos de produção pela menor necessidade de aplicações químicas e menor degradação do solo na lavoura.
Os biodefensivos desempenham um papel crucial no Manejo Integrado de Pragas (MIP), uma abordagem holística que visa equilibrar estratégias de controle biológico, químico e cultural. No contexto dos biodefensivos, isso se traduz em:
Os biodefensivos também desempenham um papel fundamental no manejo integrado de doenças nas lavouras, oferecendo estratégias inovadoras para reduzir a incidência e a severidade de patógenos. Aspectos relevantes incluem:
Os nematoides representam uma ameaça persistente às culturas, e os biodefensivos oferecem abordagens específicas para seu controle eficaz:
O surgimento da resistência a pesticidas e fungicidas por parte das pragas e patógenos tem sido um desafio constante na agricultura moderna, exigindo abordagens diversificadas para preservar a eficácia das estratégias de controle.
Nesse contexto, os biodefensivos surgem como aliados do manejo antirresistência, oferecendo uma série de benefícios que contribuem para a sustentabilidade da produção agrícola a longo prazo:
A possibilidade de unir os dois tipos de manejo (químico + biológico) amplia as estratégias dos produtores na proteção da lavoura. No entanto, o desenvolvimento de um portfólio de alta performance, com soluções integradas e sinérgicas, já tem demonstrado resultados surpreendentes por meio do manejo 100% biológico – esse é o caso das lavouras do projeto BioVittia!
Confira um dos diversos depoimentos sobre esse programa que tem dado o que falar entre os produtores:
O projeto BioVittia investe em sustentabilidade, contribui com a melhoria do balanço socioambiental e obtém ganhos de rentabilidade por área para um legado produtivo. Com um manejo de proteção 100% BioVittia é possível melhorar o solo, a eficiência das plantas e a produtividade sem deixar resíduos nas colheitas.
Esse programa promove a substituição parcial ou total do manejo convencional (defensivos químicos) para um cultivo 100% baseado em tecnologias Vittia de controle biológico. O objetivo principal é provar e dar visibilidade à eficiência dos biodefensivos e, por consequência, introduzi-los em um manejo integrado de pragas e doenças.
Hoje, temos mais de 50 áreas-teste em diversas regiões do Brasil, com diferentes culturas. Alguns desses campos já estão em manejo 100% biológico. Em outros deles, onde as condições iniciais não possibilitaram ainda a condução a 100%, a substituição avança progressivamente, com redução de pelo menos 70% em produtos químicos.
O projeto BioVittia aponta para o futuro, momento em que as lavouras precisarão ser mais eficientes com o menor impacto possível para atender às demandas mundiais e proteger a longevidade da agricultura, com rentabilidade para o produtor.
Quer saber mais sobre os resultados desse projeto? Acesse a página oficial BioVittia para conferir depoimentos e mais informações, além de um espaço para dúvidas e contato.
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